MARCA PESSOAL

Depois de muito tempo trabalhando em agências e clientes, depois da formação em publicidade e propaganda e do MBA New Branding Innovation concluído pelas Faculdades Integradas Rio Branco, depois de decidir trabalhar como autônomo para realizar meus sonhos, para assim ajudar a realizar os sonhos dos outros, enfim, entendi que já era hora de eu ter minha própria marca.

HISTÓRICO PROFISSIONAL

Ao longo do tempo, consegui compor uma experiência que hoje me permite ter um entendimento holográfico da área em que atuo. Meus primeiros trabalhos foram em empresas da área gráfica e editorial, respectivamente.

A graduação em comunicação social foi um marco na minha vida profissional. A diversidade de disciplinas do curso permitiu que eu adquirisse um conhecimento plural que enriquece meu desempenho no dia a dia no trabalho. Durante todo o curso trabalhei em agências de publicidade como diretor de arte, redator e diretor de criação e pude conhecer a fundo a arte da comunicação.

Foi nesse mesmo período que comecei a estudar e escrever sobre Branding, também conhecido como Gestão de Marcas. Para completar, em 2016 veio o MBA New Branding Innovation, que foi a cereja do bolo na minha formação. O curso organizou meu conhecimento em branding e me deu as ferramentas que faltavam para eu me lançar de cabeça nessa área que desperta minha paixão.

REFERÊNCIAS

Meu histórico profissional, acadêmico me dão propriedade para atuar na área de branding e foram os parâmetros nos quais me apoiei para desenvolver minha marca e minha identidade. Também me apoiei no estudo de arquétipos, no meu perfil comportamental Pensador Objetivo (o qual tomei conhecimento com mais clareza depois do coaching) e em visagismo para construir a persona da minha marca.

O desafio era imenso: expor em uma combinação de linhas, formas e cores a persona da minha marca (meu perfil comportamental – perfeccionista, persistente, organizado e dedicado) minhas características profissionais – habilidades, capacidades, valores – a plataforma da minha marca e todo o meu histórico.

Além disso, precisava ficar subjetivo meu objetivo de oferecer um trabalho aprofundado e diferenciado, algo além de uma simples estratégia de marca, algo que pudesse influir no propósito de existência do negócio e na proposição de valores de modo a gerar marcas com potencial de transformar a vida social e gerar uma nova concepção de consumo.

INÍCIO DA CRIAÇÃO

Após ampla análise comportamental e da imagem que as pessoas têm de mim, somado ao propósito pelo qual ofereço meu profissionalismo a quem possa interessar, iniciei a construção da plataforma da minha marca:

O próximo passo foi construir a identidade verbal da marca. Verbos, adjetivos e substantivos, bem como, termos, frases e textos descritivos curtos e longos foram produzidos para delimitar essa identidade. Depois da parte conceitual pronta é que passo para o design.

Costumo reunir um conjunto de conceitos que permeiam a plataforma e outros elementos que compõem a marca. Para transformar todos esses conceitos em design, uso uma técnica que traduz palavras em formas. O uso dessa técnica com palavras-chave associadas a palavras cujo significado vai ao encontro de linhas, formas e cores em design ajudam a encontrar o caminho.

O passo seguinte é soltar as ideias, sem preconceito, sem restrições, sem barreiras. É a fase manual: lápis e papel na mão e, às vezes, uma borracha.

Há alguns anos fiz um curso de Grids e Proporção Áurea que me ajudou muito a encontrar um caminho para gerar design com mais valor agregado. Uso esse recurso de forma variada. Algumas vezes eu parto do grid para desenhar, outras eu uso o grid para acertar o desenho previamente criado.

A fonte e seu design devem estar em congruência com os traços do símbolo. Além disso, o logotipo como um todo deve seguir a tendência de design vigente, uma vez que design é comunicação e sua mensagem deve estar amparada no contexto contemporâneo.

A seleção das cores não poderia seguir outro conceito a não ser a singularidade. Selecionar ou criar cores que carreguem personalidade e que combinem entre si pode parecer uma tarefa simples, mas requer dedicação e uma dose de conhecimento sobre psicologia das cores.

Costumo trabalhar com uma média de 5 cores para compor uma identidade. Duas delas geralmente são determinadas como cores padrão e as outras são usadas de modo complementar.

A aplicação da identidade deve garantir a originalidade e ainda assim ser maleável, ajustável aos mais variados formatos e necessidades. Para balizar essa aplicação, o Manual de Identidade determina as diretrizes para a aplicação correta. Isso é muito importante.

A papelaria é um bom exemplo dessa adaptabilidade. As peças não precisam e nem devem ser totalmente iguais. A identidade deve garantir essa versatilidade sem perder a personalidade e o conceito.

Obrigado pela atenção.