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Naming e Identidade Visual - Ethosfera Centro Cultural


HISTÓRICO
 
A empresa começou atuando como uma escola de idiomas especializada no ensino de espanhol. No início era franqueada à Hispano (marca de franquia de escola de espanhol). Novas línguas foram adicionadas à grade e acontece a ruptura com a franquia.
 
As frequentes excursões com os alunos levaram os gestores a investir em uma agência de turismo. Surge então a Hispanotur, que congregava escola de idiomas, agência de turismo e uma editora. Esta última, ainda pouco explorada.
 
PROBLEMA
 
Uma escola de idiomas e uma agência de turismo funcionando sob o mesmo nome e identidade visual certamente gerou confusão para os clientes. Duas situações prejudiciais eram evidentes:
 
- para muitos, a agência não passava de uma empresa que promovia viagens exclusivas para alunos e isso não estava de acordo com as operações da agência, que atende todos os públicos e dispõe de pacotes diversos de viagens;
- a escola de idiomas oferece ensino de 5 idiomas e 4 deles fcam ofuscados sob o nome que evidencia apenas o espanhol. Fica estranho estudar alemão numa escola chamada HispanoTur.
 
 
DIAGNÓSTICO
 
Foi necessário repensar toda a estrutura empresarial e de arquitetura de marcas, uma vez que a empresa também comporta uma editora e costuma promover atrações culturais.
 
 
SOLUÇÃO
 
Tantas frentes de atuação já não cabiam em uma única marca. Foi necessário separá-las por ramo de atuação: uma escola de idiomas, uma agência de turismo e uma editora. Todas estas marcas estariam debaixo de outra marca: um centro cultural, utilizado como marca de endosso para as outras três marcas.
 
CENTRO CULTURAL
 
Ao analisar a estrutura das marcas e a atuação de cada uma delas e cruzar com considerações dos proprietários e suas experiências com alguns clientes a amigos, surge a ideia de se criar uma marca que represente um centro cultural.
 
Esta ideia é pautada principalmente na necessidade de se criar uma referência de cultura na cidade. A ideia ganha força diante dos vários eventos que a empresa já promove, tanto como organizadora quanto como patrocinadora ou mesmo apoio.
 
Também ganha pertinência no sentido de que cada evento pode ficar atrelado tanto ao centro cultural (caso esteja ligado a todas as linhas de atuação), quanto a uma das marcas de modo individual (caso tenha ligação direta com apenas um dos segmentos), e ainda pode ficar conectada a duas (ex. centro cultural promove feira do livro e marca da editora participa com estande).
 
PROCESSO DE NAMING
 
Criar um nomes não é tarefa fácil. Criar um nome para um centro cultural é uma responsabilidade ainda maior. Mas havia alguns pontos favoráveis: seria criado um nome totalmente novo; o nome não precisaria estar conectado ao nome antigo da escola; havia uma plataforma de marca considerável para servir de apoio e de início para os estudos.
 
Já havia uma necessidade de se criar um nome para a escola de idiomas a partir de línguas antigas (latim, grego) e isso foi mantido para a criação de nomes para todas as marcas do grupo para que se mantivesse uma unidade linguística permeando as marcas.
 
Um processo de afunilamento de conceitos nos conduziu a uma síntese interessante: um local que trata de assuntos relativos à cultura de todos os povos do planeta. O proximo passo era traduzir esta longa frase em um termo.
 
 
ETIMOLOGIA
 
Ethnos: vem do Grego e significa “raça, cultura, povo”.
Ethos: palavra grega para “costume, hábito”.
Esfera: do Grego sphaira, do Latim esphaera, “globo, bola, espaço curvo ao redor da Terra”.
 
Com o uso, a palavra esfera ganhou novos significados. Um deles é referente à divisão de um determinado assunto. Ex.: esfera política, esfera social.
 
Para melhor compreender, tomemos como exemplo a palavra Biosfera. Quando se fala em Biosfera, está se falando de toda a divisão biológica na terra.
 
No rumo oposto, quando se fala de toda a divisão cultural da terra, se fala em Ethosfera, uma vez que costumes e hábitos compõem a cultura de um povo.
 
Nome: Ethosfera
 
IDENTIDADE VISUAL
 
Pautada na premissa básica de fomentar a criação e difusão da cultura em todas as suas direções, a Ethosfera quer ser reconhecida como sinônimo de cultura na região em que atua. Será o início de uma reviravolta no âmbito cultural da regiâo.
 
Se buscarmos na história do homem, encontraremos momentos em que a linha evolutiva sovreu curvaturas bruscas, como aconteceu com a 'descoberta' do fogo. Com o fogo o homem mudou radicalmente seu comportamento e transformou sua existência para sempre.
 
As mudanças aconteceram no modo de caçar (armas forjadas a ferro e fogo), de se alimentar (cozimento da caça), e de se comportar (tribos inteiras reunidas em volta de fogueiras (troca de conhecimento, entretenimento, rituais, mitos).
 
Aí estaria o insight para o símbolo que comporia a marca juntamente com o nome previamente definido. Um elemento central (o fogo) e uma composição em torno dele (os povos e sua idiossincrasia).
 
ARQUITETURA DE MARCA
 
As marcas foram estruturadas de modo que o centro cultural atue como marca de endosso para as demais marcas. Ethosfera, portanto, é a marca principal e atua como selo de qualidade, de confiança.
 
Distribuição hierárquica das marcas do grupo.
 
 
 
 
Grid Construtivo do Símbolo.
 
 
 
Redesign da fonte.
 
 
Logotipo - Versão Vertical.
 
 
Logotipo - Versão Horizontal.
 
 
Logotipo Vertical - Grayscale.
 
 
Logotipo Horizontal - Grayscale.
 
 
Logotipo Vertical - One Color.
 
 
One Color - Negative.
 
 
Vertical - Outline.
 
 
Outline - Negativo.
 
 
 
 
 
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Naming e Identidade Visual - Ethosfera Centro Cultural
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Naming e Identidade Visual - Ethosfera Centro Cultural

A marca HispanoTur foi substituída por 4 novas marcas e a principal delas é a Ethosfera. Uma marca de endosso para as demais marcas do grupo.

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