Nasci brasileira, fui naturalizada boliviana, mas quem eu sou? Meu rosto, meu sangue, minhas raízes marcam uma história, não só a minha, mas de vários imigrantes que vieram para o Brasil em busca de uma vida melhor.
Uma mistura de uma cultura esquecida e estranhada por mim mesma, fui distanciada da minha origem. Antes de mim vieram outros, antes de mim vieram milhares, faço parte daqueles que lutaram para existir.
Lidia Cabrera
Idade: 51 anos
Tempo corrido no Brasil: 28 anos
Da Bolívia ao Brasil, nunca se tornou brasileira, mesmo tendo vivido mais tempo aqui do que em sua terra. Na primeira vez que chegou, visitou apenas alguns lugares; na segunda vez, procurou oportunidades. Uma mulher boliviana e com quatro filhos, ela tem o sonho de morrer em sua terra.
Cleto Calle 
Idade: 54 anos
Tempo corrido no Brasil: 28 anos
Chegou ao Brasil em 1989, plena ditadura militar, com apenas um objetivo: trabalhar para conseguir sobreviver. Ficou muitos anos ilegalmente em um país que não o identificava nem como pessoa, mas permaneceu forte. Agora, a Bolívia é sinônimo de saudade de um lar que um dia permaneceu.
Nunca fui visto como turista 
Memorias
Lugar de oportunidade?
Meu lar.
Minhas raízes
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