“Homo Communicans is a being without body and without interiority, who lives in a society without secrets, an entire being focused on the social, that there is only through the information and exchange in a society made transparent thanks to new "machines to communicate ". Breton, Philippe;
"A utopia da Comunicação" - Instituto Piaget, 1992
Killer foi desenvolvido em contexto académico na unidade curricular de semiótica com base no excerto de Philippe Breton. O objetivo era criar um cartaz num formato A3 à luz do excerto.
O ideia surgiu essencialmente pelo facto de no excerto encontrarmos “máquina de comunicar” entre aspas. No me entendimento levou me além do óbvio. Além dos meios de comunicação que temos ao nosso dispor hoje em dia. Ou seja, na minha opinião o texto poderia enquadrar-se perfeitamente a uma figura. Mais propriamente o Adolf Hitler, o “Homo Comunicante”, que acaba por ser um homem sem interioridade nem corpo. Pois não consegue compreender o que é sentir dor, frio, fome uma panóplia de sentimentos que fazem nos sentir o nosso corpo.
O mesmo tinha apenas foco na dimensão social, sem segredos para com a sociedade. Com apenas um único objetivo. O “intercâmbio” da sociedade, tornar homens genuínos e afáveis em “máquinas de comunicar” que transmitiam a sua mensagem ao tirar a vida aos judeus. Esta máquina era persuasora na mensagem a transmitir. O que levou a cabo ao fim de muitas vidas inocentes.
Este “Homo Comunicante” era uma máquina, pois se não funcionasse como uma, jamais tornaria a sociedade transparente. Em que ninguém tinha o direito de escolher, em que ninguém poderia lutar pela sobrevivência, pela construção de uma família ou por um futuro profissional brilhante. As “máquinas” foram banidas e hoje rege um pouco mais de liberdade. O vermelho usado no cartaz é como símbolo de manifesto das vidas perdidas durante a segunda guerra mundial.
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